Sobre Pesquisa, Fauna e Flora


As atividades de pesquisa em flora e fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente são desenvolvidas na área de ação das instituições: Museu Botânico e Horto Barreirinha (Departamento de Produção Vegetal); Museu de História Natural do Capão da Imbuia e Zoológico de Curitiba (Departamento de Proteção e Conservação da Fauna).
São realizados trabalhos de acompanhamento de diferentes espécies vegetais e animais nas várias instalações do Meio Ambiente, com significativos investimentos em infraestrutura, pessoal capacitado e resultados com reconhecimento no meio científico nacional. Estas pesquisas têm um foco especial nas interações da flora e da fauna, com o avanço da ocupação urbana.
O Horto Municipal do Guabirotuba, fundado em 1936, concentra sua produção em flores ornamentais. Em média, são 2,5 milhões de unidades por ano, abastecendo mais de 1.100 pontos de paisagismo, como praças e parques, além de suprir o Jardim Botânico Municipal. Lá, tecnologias avançadas garantem a qualidade do trabalho, incluindo câmaras de germinação, estufas com irrigação automatizada e uma linha de produção que atinge até 30 mil mudas por dia. As flores não são comercializadas nem doadas a particulares; destinam-se exclusivamente ao embelezamento dos espaços municipais.
Já o Horto Municipal da Barreirinha, fundado em 1959, dedica-se prioritariamente à produção de mudas de árvores e arbustos, muitas delas espécies nativas como ipês, pau-ferro e sibipiruna. Em sua área de aproximadamente 125 mil m², são produzidas cerca de 100 mil mudas ao ano, que podem levar anos para atingir o porte adequado. Esse processo envolve coleta e seleção de sementes, germinação em pequenas estufas e cuidados intensivos até o replantio em áreas públicas ou a utilização em projetos de restauração ambiental. Além disso, o Barreirinha é um importante polo de pesquisa, participando de intercâmbio de material genético com outras capitais e contribuindo para a conservação de espécies em risco de extinção.
O Horto Municipal do Guabirotuba, fundado em 1936, concentra sua produção em flores ornamentais. Em média, são 2,5 milhões de unidades por ano, abastecendo mais de 1.100 pontos de paisagismo, como praças e parques, além de suprir o Jardim Botânico Municipal. Lá, tecnologias avançadas garantem a qualidade do trabalho, incluindo câmaras de germinação, estufas com irrigação automatizada e uma linha de produção que atinge até 30 mil mudas por dia. As flores não são comercializadas nem doadas a particulares; destinam-se exclusivamente ao embelezamento dos espaços municipais.
No Museu Botânico, situado no Jardim Botânico Municipal, executam-se atividades de coleta e pesquisa da flora local e nacional, educação ambiental e exposições. Vinculado ao Departamento de Produção Vegetal, possui rico material para pesquisa através de suas coleções científicas: carpoteca (frutos), xiloteca (madeira) e o quarto maior herbário do Brasil. Faz parte de rede internacional de parceiros, que realiza a permuta de exemplares duplicados de seus acervos.
A instituição já retomou (em maio/2022) a agenda de visitas técnicas, que devem ser marcadas com antecedência, por parte de estudantes, professores universitários e pesquisadores em geral. Por se tratar de atividade em ambiente fechado, recomenda-se o uso correto de máscara pelos visitantes. Esta atividade com o público externo esteve suspensa em razão da pandemia da Covid-19. As rotinas do dia a dia do Museu Botânico continuaram sendo executadas pela equipe, sem interrupção.
No Horto Municipal Barreirinha é mantida área de pesquisa de árvores frutíferas, ornamentais, nativas ou exóticas, para arborização viária e atividade de educação ambiental, em visitas técnicas de estudantes. Participa do projeto Bandeira Verde, intercâmbio de material genético com as demais capitais brasileiras, para trocas de sementes ameaçadas, com o objetivo de garantir a conservação da flora nacional com risco de extinção.
Os agendamentos para visitas técnicas de grupos de escolares, devem ser tratados pelo e-mail do Departamento de Produção Vegetal: hortobarreirinha@curitiba.pr.gov.br


No Museu de História Natural do Capão da Imbuia existem milhares de espécimes de animais, especialmente da fauna da capital e do Paraná, devidamente identificadas e tombadas. A gestão é do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna.
As coleções têm servido de suporte para inúmeros trabalhos de tese de mestrado e doutorado em diferentes áreas da Biologia. São utilizadas também e principalmente por alunos de escolas municipais e por professores, inclusive de universidade, em atividades de educação ambiental e em feiras de Ciências.


No Zoológico Municipal de Curitiba são desenvolvidos trabalhos voltados à reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas de extinção, e estes resultados apresentam reconhecimento nacional. Membro da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil – AZAB, integra grupos nacionais de trabalho para a conservação de espécies brasileiras ameaçadas de extinção, por meio de um Termo de Cooperação Técnica entre a AZAB, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Das 25 espécies ameaçadas que constam do documento, Curitiba mantém dez: muriqui-do-sul; mico-leão-da-cara-dourada; macaco-aranha-da-testa-branca; tamanduá-bandeira; onça-pintada; lobo-guará; jacutinga; ararajuba; jacucaca e sagui-da-serra-escuro.