Curitiba Verde


Os números da Curitiba Verde

O ativo ambiental de Curitiba é formado por mais de 13 milhões e 899 mil m2 de áreas verdes representados por 1.184 Unidades de Conservação da Prefeitura: Jardim Botânico, Zoológico, Museu de História Natural Capão da Imbuia, parques, bosques (também os BCBUs), centenas de praças, jardinetes, largos, eixos de animação, jardins ambientais, Áreas de Proteção Ambiental e Estações Ecológicas, além das Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal (RPPNMs).  

Naqueles espaços bem cuidados, sob a gestão do Departamento de Parques e Praças – MAPP, com conservação a cargo de suas duas gerências, chama a atenção a variedade das espécies (como juvevê, tarumã, imbuia, cambará etc), e da fauna nativa (cutia, preá, cuíca, biguá, quero-quero etc).

Estima-se que mais de 350 espécies de animais silvestres façam parte da fauna da cidade de Curitiba. A informação é do início de um trabalho de inventário, que vem sendo feito pela equipe do Museu de História Natural Capão da Imbuia, do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. 

A lista dos animais mais conhecidos e já avistados - formada por aves, mamíferos, répteis, insetos, entre outros, está disponível no site da Rede de Proteção Animal para consulta da população(abaixo).

Considerada uma Cidade Verde, o título se justifica pelo êxito alcançado, que vem em um crescendo, na relação metro quadrado de vegetação por habitante. A cidade já ultrapassou consideravelmente o ideal previsto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 m2/hab. Está próxima dos 70 m2/hab.

Os números incluem as centenas de milhares de árvores de rua; outras centenas de Bosques Nativos Relevantes, de propriedade da Prefeitura, além de bosques em propriedades particulares.

Se Curitiba tem índices que a colocam no ranking das que cuidam bem do meio ambiente, isto é resultado da legislação e da aplicação de políticas públicas municipais, especialmente nas últimas quatro décadas. Uma diretriz oficial permanente, e compromisso com um futuro sustentável, tem sido promover a educação para conscientizar os cidadãos, e especialmente as novas gerações, quanto a necessidade de preservação da natureza.

Décadas atrás, os parques de Curitiba faziam parte de uma política municipal de preservação de fundos de vale. O objetivo foi evitar o assoreamento e a poluição dos rios através de monitoramento, proteger a mata ciliar, e impedir a ocupação irregular das suas margens, tornando estas áreas abertas à população para lazer.

Esta iniciativa mostrou-se bastante acertada: é justamente um parque – o Barigui – o campeão no número de frequentadores/usuários curitibanos, o ano inteiro.

A gestão das áreas verdes e de outras unidades de conservação é da responsabilidade do Departamento de Parques e Praças, e a conservação está a cargo de suas duas gerências.
 

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